Prevenção, Diagnóstico e Tratamento

A alveolite pós-operatória é uma das complicações mais comuns enfrentadas pelo cirurgião-dentista na prática clínica e pode ser classificada em alveolite úmida, menos frequente, e alveolite seca, a forma mais comum no pós-cirúrgico de exodontias.

A alveolite úmida (ou supurativa) geralmente está associada à presença de um corpo estranho no alvéolo e/ou à infecção bacteriana. Já a alveolite seca ocorre principalmente devido ao deslocamento ou à lise do coágulo formado na ferida cirúrgica após a exodontia. A perda desse coágulo, essencial para a cicatrização, costuma ser consequência da falta de cuidados adequados, tanto por parte do paciente quanto do profissional.
A incidência da alveolite pós-operatória pode ser significativamente reduzida com medidas preventivas, como o reforço das orientações pós-operatórias aos pacientes e a adoção de cuidados essenciais que sigam os princípios fundamentais da técnica cirúrgica.

Um coágulo bem formado na ferida cirúrgica é imprescindível para o adequado andamento de todo o processo de reparação tecidual e para a manutenção de um pós-operatório com sintomatologia dentro dos parâmetros esperados para o procedimento.

E se o paciente ainda apresentar um coágulo?

A conduta mais adequada frente a um quadro de alveolite abordado precocemente consiste em:

🔹 Irrigação abundante com soro fisiológico 0,9% após anestesia local e remoção da sutura, garantindo a limpeza completa da ferida.
🔹 Estimulação cuidadosa da formação de um novo coágulo dentro do alvéolo.
🔹 Nova sutura para estabilizar adequadamente o coágulo e favorecer a cicatrização.

Além disso, é fundamental reforçar as orientações pós-operatórias para minimizar riscos e garantir um processo de recuperação mais seguro e eficaz.

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